quinta-feira, 4 de novembro de 2010
BULLYNG
Bullying - É exercido por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa.
Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.
O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.
As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.
O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.
Orson Camargo
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
sábado, 23 de outubro de 2010
terça-feira, 19 de outubro de 2010
A paixão por alguém ou por um ideal movimenta nossas vidas
Então de repente, no bar, na festa, na praia, na fila do banco - não importa -, os olhos se encontram. Primeiro uma ansiedade, um calor no peito que logo se espalha em calafrios que procuramos disfarçar. Um leve suor nas mãos. No primeiro encontro, os lábios ressecam um pouco antes do primeiro beijo, as palavras tremem embaraçadas em pensamentos confusos. Joelhos que mal sustentam o peso do corpo. Esquecemos do mundo lá fora em eternas horas de silenciosa saudade ao telefone, perfumadas com aquela inquietude própria dos amantes...
Quem nunca sentiu coisa parecida? Pois os cientistas - sempre eles! - querem nos convencer que toda esta áurea sedutora de mistério que envolve os assuntos do coração não passa de uma meia dúzia de manifestações anatômicas e equações bioquímicas. Até onde a ciência pode realmente traduzir em números e estatísticas aquilo que para muitos de nós é a verdadeira essência dos céus na Terra: o Amor?
Primeiro, definindo o amor.
A paixão é uma experiência que consome. Mergulhamos euforicamente nesta deliciosa tortura e não comemos ou dormimos direito. Freqüentemente, é difícil manter a concentração. A Dra. Donatella Marazziti, psiquiatra da Universidade de Pisa, acredita que pessoas "doentes de paixão" estejam realmente doentes: sofrem de um distúrbio obsessivo-compulsivo. Inegavelmente, paixão e psicose obsessiva-compulsiva compartilham diversos aspectos comuns. E isto não é meramente uma teoria sem fundamentos: "ambos estados associam-se a baixos níveis cerebrais de serotonina, uma substância química fabricada pelo corpo que nos ajuda a lidar com situações estressantes", afirma a médica.
Uma segunda descoberta do trabalho da Dra. Marazziti e não menos importante merece ser mencionada: bebidas alcoólicas também diminuem os níveis de serotonina no cérebro, criando a ilusão de que a pessoa do outro lado do bar é o amor da sua vida. Portanto, cuidado com as noitadas.
Que seja eterno enquanto dure.
Existe um limite de tempo para homens e mulheres sentirem os arroubos da paixão? Segundo estudos da Universidade Cornell de Nova Iorque, os seres humanos são biologicamente programados para se sentirem apaixonados durante 18 a 30 meses. Foram entrevistados e testados 5.000 pessoas de 37 culturas diferentes e descobriu-se que o amor possui um "tempo de vida" longo o suficiente para que o casal se conheça, copule e produza uma criança. "Em termos evolucionários, não necessitamos de corações palpitantes e suores frios nas mãos".
A pesquisadora identificou algumas substâncias responsáveis pela paixão: dopamina, feniletilamina e ocitocina. Estes produtos químicos são todos relativamente comuns no corpo humano, mas são encontrados juntos apenas durante as fases iniciais do flerte. Ainda assim, com o tempo, o organismo vai se tornando resistente aos seus efeitos - e toda a "loucura" da paixão desvanece gradualmente - a fase de atração não dura para sempre. O casal, então, se vê frente a uma dicotomia: ou se separa ou habitua-se a manifestações mais brandas de amor - companheirismo, afeto e tolerância -, e permanece junto. "Isto é especialmente verdadeiro quando filhos estão envolvidos na relação".
Os homens parecem ser mais susceptíveis à ação das substâncias responsáveis pelas manifestações associadas ao Amor. Eles se apaixonam mais rápida e facilmente que as mulheres. E as pesquisas são categóricas quanto ao que leva um casal a se apaixonar e reproduzir: "graças à intensidade da ilusão romanceada que temos do Amor, achamos que escolhemos nossos parceiros, mas a verdade é conhecida até mesmo pelos zeladores dos zoológicos: a maneira mais confiável de se fazer com que um casal de qualquer espécie reproduza é mantê-los em um mesmo espaço durante algum tempo (Exemplo: o BBB)" - que o digam os processos de assédio sexual no local de trabalho...
Com base em pesquisas da Dra. Helen Fisher, antropologista da Universidade Rutgers e autora dos livros A Anatomia do Amor e Por que Amamos, pode-se fazer um quadro com as várias manifestações e fases da paixão e suas relações com diferentes substâncias químicas no corpo:
Manifestação Conceito Substância mais associada
Luxúria Desejo ardente por sexo Testosterona (aumento da libido – desejo sexual)
Atração Amor no estágio de euforia, envolvimento emocional e romance • Altos níveis de dopamina e norepinefrina (noradrenalina): ligadas à inconstância, exaltação, euforia, e a falta de sono e de apetite.
• Baixos níveis de serotonina: tendo em vista a ação da serotonina na diminuição de fatores liberadores de gonadotrofinas pela hipófise, quanto mais serotonina menos hormônio sexual.
Ligação Atração que evolui para uma relação calma, duradoura e segura. Ocitocina (associada ao aumento do desejo sexual, orgasmo e bem-estar geral) e vasopressina (ADH), associada à regulação cardiovascular, atuando no controle da pressão sangüínea.
Fórmulas da Paixão: a paixão é uma reação química?
Os cientistas conhecem a Feniletilamina (um dos mais simples neurotransmissores) há cerca de 100 anos, mas só recentemente começaram a associá-la ao sentimento de Paixão. Ela é uma molécula natural semelhante à anfetamina e suspeita-se que sua produção no cérebro possa ser desencadeada por eventos tão simples como uma troca de olhares ou um aperto de mãos.
O affair da feniletilamina com a paixão teve início com uma teoria proposta pelos médicos Donald F. Klein e Michael Lebowitz, do Instituto Psiquiátrico Estadual de Nova Iorque. Eles sugeriram que o cérebro de uma pessoa apaixonada continha grandes quantidades de feniletilamina e que esta substância poderia responder, em grande parte, pelas sensações e modificações fisiológicas que experimentamos quando estamos apaixonados.
A Dra. Helen Fisher demonstrou que a inconstância, a exaltação, a euforia, e a falta de sono e de apetite associam-se a altos níveis de dopamina e norepinefrina, estimulantes naturais do cérebro.
Alguns pesquisadores afirmam que exalamos continuamente, pelos bilhões de poros na pele e até mesmo pelo hálito, produtos químicos voláteis chamados Feromônios. Atualmente, existem evidências intrigantes e controvertidas de que os seres humanos podem se comunicar com sinais bioquímicos inconscientes. Os que defendem a existência dos feromônios baseiam-se em evidências mostrando a presença e a utilização de feromônios por espécies tão diversas como borboletas, formigas, lobos, elefantes e pequenos símios. Os feromônios podem sinalizar interesses sexuais, situações de perigo e outros. Se realmente existirem na espécie humana e sua percepção se der de maneira inconsciente, estaríamos permanentemente emitindo informações acerca de nossas preferências sexuais e desejos mais obscuros sem saber?
Os defensores da Teoria dos Feromônios vão ainda mais longe: dizem que o "paixão à primeira vista" é a maior prova da existência destas substâncias controvertidas. Os feromônios – atestam – produzem reações químicas que resultam em sensações prazerosas. À medida em que vamos nos tornando dependentes, a cada ausência mais prolongada nos dizemos "apaixonados" – a ansiedade da paixão, então, seria o sintoma mais pertinente da Síndrome de Abstinência de Feromônios.
Com ou sem feromônios, é fato que a sensação de "paixão à primeira vista" relaciona-se significativamente a grandes quantidades de feniletilamina, dopamina e norepinefrina no organismo. E voltamos à questão inicial: até que ponto a paixão é simplesmente uma reação química?
O amor por cima das teorias
Apesar de todas as pesquisas e descobertas, existe no ar uma sensação de que a evolução, por algum motivo, modificou nossos genes permitindo que a paixão não-associada à procriação surgisse – calcula-se que isto se deu há aproximadamente 10.000 anos. Os homens passaram realmente a amar as mulheres, e algumas destas passaram a olhar os homens como algo mais além de máquinas de proteção.
A despeito de todos os tubos de ensaio de sofisticados laboratórios e reações químicas e moléculas citoplasmáticas, afinal, deve haver algo mais entre o céu e a terra...
domingo, 3 de outubro de 2010
SISTEMA RESPIRATÓRIO
É formado pelo nariz, cavidade do nariz, faringe, laringe, traquéia, brônquios e pulmões.
Nariz e cavidade do nariz
As duas cavidades por onde o ar entra no sistema respiratório são chamadas de fossas nasais. São separadas por uma cartilagem chamada cartilagem do septo, formando o septo nasal. Os pêlos no interior do nariz retém as partículas que entram junto com o ar. É composto de células ciliadas e produtoras de muco. O teto da cavidade nasal possui células com função olfativa. Nesta região, a mucosa é bem irrigada e aquece o ar inalado.
Faringe
A faringe pertence tanto ao sistema respiratório como ao sistema digestório. Através das coanas esta ligada com a cavidade do nariz e através das fauces, com a boca. Liga-se com o ouvido médio pelas tubas auditivas. Liga-se também com a laringe e com o esôfago. Antes de ir para a laringe, o ar inspirado pelo nariz passa pela faringe.
Laringe
A laringe é um tubo cartilaginoso de forma irregular que conecta a faringe com a traquéia. Situa-se na parte superior do pescoço. A laringe possui uma estrutura cartilaginosa que chama epiglote, que trabalha para desviar das vias respiratórias para o esôfago os alimentos deglutidos. Caso não ocorra este desvio, o alimento é expelido com uma tosse violenta.
Na laringe encontramos as cordas vocais, que são pregas horizontais na parede da laringe. Entre as cordas vocais há uma abertura chamada glote e é por ela que o ar entra na laringe, provocando uma vibração nas cordas vocais e produzindo som. Na face anterior do pescoço forma-se a proeminência laríngea, chamada de pomo de Adão, que é mais visível nos homens que nas mulheres.
Traquéia
A traquéia é um tubo de aproximadamente 12 cm de comprimento e 2,5 de diâmetro e suas paredes são reforçadas por uma série de anéis de cartilagem que impedem que as paredes se colapsem.
A traquéia bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios.
O epitélio é formado por células ciliadas e células secretoras. Estes cílios servem para remover as partículas e microorganismos que entram com o ar inalado. O muco produzido pelas células secretoras serve como uma barreira também.
Pulmão
Os brônquios penetram no pulmão através do hilo. Esses brônquios ramificam-se várias vezes, originando os bronquíolos, que penetram no lóbulo pulmonar e ramificam-se, formando os bronquíolos terminais, que originam os bronquíolos respiratórios, que terminam nos alvéolos pulmonares.
Os pulmões possuem consistência esponjosa, que está relacionada com a quantidade de sacos alveolares.
O formato do pulmão lembra um cone e é revestido por uma membrana dupla serosa chamada pleura. Os dois pulmões são separados pelo mediastino, local onde está o coração, o esôfago, timo, artérias, veias e parte da traquéia.
O diafragma é um músculo situado abaixo do pulmão, e é onde ele se apóia. Separa o tórax do abdome e está relacionado com os movimentos da respiração.
LEITURA PARA REFLEXÃO
Frascos de pensamentos
Prof. Chafic Jbeili
Cuidado com o que você pensa e cuidado com o que você faz pensar!
A diferença crucial entre pessoas fascinantes e pessoas repulsivas está em seus pensamentos, não tenho dúvida disto! As idéias são como células dos pensamentos. Quando tais células são boas, então os pensamentos produzirão palavras e atitudes de excelente qualidade. O que a pessoa fala é o reflexo de seus pensamentos. E o que a pessoa faz é a consolidação daquilo que ela intimamente acredita.
Sendo assim, deduz-se que todo ato sistêmico tem em si pelo menos uma idéia originária e causal. O que a pessoa faz ou fala denuncia sua idéia ou pensamento latente. Ao incutir idéias na cabeça de seus filhos, alunos ou colegas está ajudando a desenvolver pessoas fascinantes ou pessoas repulsivas?
Sabe-se que uma simples idéia é capaz definir ou devastar a personalidade. Por isto, pais e educadores têm a missão de não só implantar idéias saudáveis na mente de seus filhos e educandos, mas também ensiná-los selecionar e organizar tais idéias tal qual balconistas de farmácia fazem com as caixas de remédios.
Na farmácia mental dos seres humanos existem muitos frascos de pensamentos. Alguns desses frascos estão lacrados, outros semi abertos, com validade vencida, outros quebrados cujo conteúdo evaporou-se com o tempo e outros tantos nem sequer imaginam-se poder possuir. Tem também aqueles frascos alheios que alguém esqueceu sem querer ou deixou de propósito no balcão da cabeça.
Dos frascos de pensamentos existentes em nossa farmácia moral, muitos contêm cápsulas de idéias que atuam como verdadeiros bálsamos, pois têm efeito sedativo, relaxante; já outros podem funcionar como energizantes porque restauram o vigor da psique e renovam as células da esperança. Há também aqueles que mais adoecem do que curam, repletos de efeitos colaterais.
Assim como em qualquer botica, nas prateleiras da farmácia mental também existem aqueles frascos com tarja preta, cujo conteúdo exige controle rigoroso sobre seu uso, pois atuam como abortivo da criatividade, elevam a pressão da alma e agem sobre o sistema nervoso dos pensamentos, podendo causar paralisia do sujeito, deixando-o estagnado no tempo e no espaço, podendo inclusive levá-lo a óbito ético.
Assim como no mundo dos remédios é imprescindível a assistência do farmacêutico ou do médico, da mesma forma, no mundo dos pensamentos é extremamente aconselhável a assistência daquelas pessoas que se preocupam com a formação da mente saudável. Pais e educadores precisam semear boas idéias na cabeça de seus tutorados; assistir a construção de seus pensamentos e orientá-los na elaboração e materialização de seus axiomas. Muitas vezes só a ajuda dos pais não é suficiente e exige intervenção profissional.
Boa ou ruim possa ser uma idéia, a mente que se abre a elas de modo algum retornará ao estado anterior. Portanto, em último caso, é melhor que se leia a bula da sabedoria antes de abrir o frasco dos pensamentos e disseminar idéias erradas como quem distribui drogas à revelia para qualquer um que decide experimentá-las.
Que efeito tem as cápsulas de idéias contidas no frasco de seus pensamentos?
sábado, 2 de outubro de 2010
"A QUÍMICA DO AMOR"
Violência, miséria, injustiças. O que torna a vida tão bonita, tão desejada apesar disso tudo?
Não há a menor dúvida: é o amor... Pela lente do amor as pessoas enxergam um mundo mais florido, repleto de possibilidades de dar certo. O amor é plenitude, é êxtase. Quando uma pessoa está amando ela se torna mais gentil, alegre, adquire um ar sonhador e vive rindo à toa. O problema é que se o amor não for bem administrado, ele pode levar a pessoa a atitudes "quase" ridículas.
É justamente isso que tem feito muita gente resistir aos seus encantos. Há até os que
desprezam totalmente (provavelmente por medo de se expor). Acham tudo muito embaraçoso e indesejável.
Afinal, uma pessoa que se dá o respeito não pode viver pelos cantos suspirando por alguém que a faz gaguejar e enrubescer quando está por perto. Isso sem contar os outros sintomas: mãos suando, coração palpitando, respiração pesada, olhar perdido (tipo "peixe morto").
Muito constrangedor!... Afinal o amor não tem nada a ver com Química, certo? Errado! O AMOR É QUÍMICA! Todos os sintomas descritos acima são causados por um fluxo de substâncias químicas fabricadas no corpo da pessoa apaixonada. Entre essas substâncias estão a eniletilamina, a epinefrina (adrenalina), a norepinefrina (noradrenalina), a dopamina, a oxitocina, a serotonina e as endorfinas. Achou que são muitos nomes? Mas sem eles você não se apaixonaria.
A ação de algumas delas é muito semelhante à ação dos narcóticos, o que explica de certa forma a oscilação entre sentimentos contraditórios como euforia e depressão, característica comum a drogados e apaixonados. A ciência ainda não sabe explicar o que desencadeia o processo químico da paixão.
Como acontece com toda anfetamina, porém, com o passar do tempo o organismo vai se
acostumando e adquirindo resistência. Passa a necessitar de doses cada vez maiores para provocar o mesmo frenesí do início. Após três ou quatro anos o delírio que você sentia já se esvanesceu por completo. Neste estágio bye, bye...
Se suportarem a falta de emoções intensas e decidirem continuar juntos, o cérebro passará a aumentar gradualmente a produção de endorfinas. As endorfinas atuam como calmante, são analgésicos naturais e proporcionam sentimentos de segurança, paz e tranquilidade. Quem diria, hein? A diferença entre uma paixão torrencial e um amor maduro é simplesmente uma questão de liberar a substância certa! A oxitocina também desempenha um papel importante em nossa vida amorosa. Trata-se de um hormônio produzido na hipófise (uma glândula situada no cérebro) cujas funções principais são: sensibilizar os nervos e simular contrações musculares (a secreção de oxitocina é o que leva ao clímax no ato sexual). Além disso, esse hormônio estimula as contrações uterinas da mulher durante parto, leva a liberação de leite e parece que induz as mães a acariciarem e cheirarem seus bebês.
E você nem sabia que a química é responsável por tudo isso? Acredite isso também pode
acontecer com você. Pelo menos assim você vai parar de fazer cara feia quando ouvir falar de química. Lembre-se sem ela você não sentiria sensações tão maravilhosas como essa.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
domingo, 22 de agosto de 2010
No século V a.C., o filósofo grego Demócrito imaginou a matéria constituída por pequenas partículas indivisíveis - átomos. Só muito mais tarde, no séc. XVII é que é confirmada a existência do vazio.
Modelo atómico de Dalton
Dalton, no séc. XIX, retomou a ideia dos átomos como constituintes básicos da matéria. Para ele os átomos seriam partículas pequenas, indivisíveis e indestrutíveis (Figura 1).
Cada elemento químico seria constituído por um tipo de átomos iguais entre si. Quando combinados, os átomos dos vários elementos formariam compostos novos.
Modelo atómico de Thomson (Modelo do Pudim de Passas)
Em 1897, Thomson descobriu partículas negativas muito mais pequenas que os átomos, os eletrons, provando assim que os átomos não eram indivisíveis.
Formulou esta teoria, de que os átomos seriam constituídos por uma parte central esférica com carga elétrica positiva onde estariam dispersos os eletrons, em número suficiente para que a carga total do átomo fosse nula (Figura 2).
Modelo atómico de Rutherford
Mais tarde, Rutherford demonstrou que a maior parte do átomo era espaço vazio, estando a carga positiva localizada no núcleo (ponto central do átomo), tendo este a maior parte da massa do átomo. Os eletrons estariam a girar em torno do núcleo (Figura 3).
Rutherford também descobriu a existência dos protOns, as partículas com carga positiva que se encontram no núcleo.
Este modelo não explica porque é que os eletrOns não caem no núcleo, devido à atração que apresentam pelas cargas positivas aí existentes.
Modelo atómico de Bohr
Bohr apresentou alterações ao modelo de Rutherford: os eletrons só podem ocupar níveis de energia bem definidos, e os eletros giram em torno do núcleo em órbitas com energias diferentes.
As órbitas interiores representam uma energia mais baixa e à medida que se encontram mais afastadas do núcleo o valor da energia é maior.
Quando um eletron recebe uma determinada quantidade de energia passa a ocupar uma órbita mais externa (com maior energia) ficando o átomo num estado excitado. Se um eletron passar de uma órbita para uma outra mais interior liberta energia.
Os eletrons tendem a ter a menor energia possível - estado fundamental do átomo.
O ÁTOMO
Todas as substâncias são formadas de pequenas partículas chamadas átomos. Para se ter uma idéia, eles são tão pequenos que uma cabeça de alfinete pode conter 60 milhões deles.
Os gregos antigos foram os primeiros a saber que a matéria é formada por tais partículas, as quais chamaram átomo, que significa indivisível. Os átomos porém são compostos de partículas menores: os prótons, os nêutrons e os elétrons. No átomo, os elétrons orbitam no núcleo, que contém prótons e nêutrons.
Elétrons são minúsculas partículas que vagueiam aleatoriamente ao redor do núcleo central do átomo, sua massa é cerca de 1840 vezes menor que a do Núcleo. Prótons e nêutrons são as partículas localizadas no interior do núcleo, elas contém a maior parte da massa do átomo.
O Interior do Átomo
No centro de um átomo está o seu núcleo, que apesar de pequeno, contém quase toda a massa do átomo. Os prótons e os nêutrons são as partículas nele encontradas, cada um com uma massa atômica unitária.
O Número de prótons no núcleo estabelece o número atômico do elemento químico e, o número de prótons somado ao número de nêutrons é o número de massa atômica. Os elétrons ficam fora do núcleo e tem pequena massa.
Há no máximo sete camadas em torno do núcleo e nelas estão os elétrons que orbitam o núcleo. Cada camada pode conter um número limitado de elétrons fixado em 8 elétrons por camada.
Características das Partículas:
Prótons: tem carga elétrica positiva e uma massa unitária.
Nêutrons: não tem carga elétrica mas tem massa unitária.
Elétrons: tem carga elétrica negativa e quase não possuem massa.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
MRU
Este tipo de movimento se define por variações de espaços iguais em intervalos de tempo iguais, em outras palavras a velocidade é constante.
Observe no nosso exemplo que o rapaz percorre espaços iguais em tempos iguais. Ele leva 2 s para percorrer cada 10 m, ou seja, quando está a 10 m se passaram 2 s, quando está em 20 m se passaram 4 s e assim sucessivamente, de tal forma que se calcularmos sua velocidade em cada uma das posições descritas (comparadas com a posição inicial), teremos:
FUNÇÃO HORÁRIA DO MRU
A função horária de um movimento, representa o endereço de um móvel no tempo, ou seja, ela fornece a posição desse móvel num instante qualquer. Com ela seremos capazes de prever tanto posições futuras do movimento, como conhecer posições em que o móvel já passou.
A seguir deduziremos a função s = f (t) para o MRU e como ponto de partida utilizaremos a definição de velocidade.
Observe o esquema abaixo:
• O móvel parte de uma posição inicial so no instante t = 0;
• Num instante t qualquer ele estará na posição s.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Velocidade Média
Velocidade Média
Velocidade Média (Vm)
Considere que você precisa fazer uma viagem de Belém a Mosqueiro, distante 75 km, considere também que esta viagem seja feita em 2 h, um tempo bastante longo para os nossos padrões. Dividindo a distância (75 km) pelo tempo (2h), encontraremos a sua velocidade média vm:
vm = 75/2 = 37,5 km/h
Em um outro automóvel que gastasse apenas 45 minutos ou 3/4 da hora (uma hora possui 60 minutos e cada 1/4 da hora, 15 minutos) sua velocidade seria bem maior, observe:
m = 75/(3/4) = 100 km/h
Perceba que quanto menor o tempo, maior a velocidade. A velocidade média é definida como sendo a relação entre o espaço percorrido por um móvel e o tempo gasto para percorre-lo.
onde ΔS = S – SO e Δt = t – tO
S → posição final do móvel
So → posição inicial
to → tempo inicial
t → tempo final
Usando o exemplo anterior, imagine que você tenha saído de Belém (km zero) às 9:45 h e tenha chegado a Mosqueiro (km 75) às 10:30 h. Então:
S = 75 Km
SO = 0
tO = 9:45 h
t = 10:30 h
ΔS = S – SO = 75 – 0 = 75 km
Δt = t – tO = 10:30 – 9:45 = 0:45 h = 45 minutos
VELOCIDADE MÉDIA
Você já deve ter ouvido falar na fábula da lebre e da tartaruga. Para ilustrar o conceito de velocidade média, vamos contá-la aqui:
Para ilustrar o conceito de velocidade média, vamos contá-la aqui:
Ao enxergar uma árvore distante no meio de uma planície, a lebre vira-se para a tartaruga e diz: “Aposto com você uma caixa de alfaces fresquinhas que chego lá antes de você.” A tartaruga (que não era muito esperta) topa a aposta e a lebre sai em disparada deixando para trás a tartaruga. Ao chegar no meio do caminho, a lebre olha para trás e vê que a tartaruga é apenas um pontinho no horizonte e decide parar para descansar. A lebre acaba pegando no sono e, ao acordar, percebe que a tartaruga está quase alcançando a árvore. A lebre então corre a toda tentando desesperadamente alcançar a tartaruga, mas já era tarde... A tartaruga alcança a árvore apenas alguns segundos antes da lebre.
Estudo do movimento
Por exemplo: Ao observamos a foto, podemos dizer que:
- em relação ao fotógrafo que tirou a foto (referencial fotógrafo): o ciclista e a bicicleta estão em movimento.
- em relação ao ciclista (referencial ciclista): a bicicleta esta em repouso e o fotógrafo que tirou a foto está em movimento
A ciência Física que estuda o movimento é a Mecânica. Ela se preocupa tanto com o movimento em si quanto com o agente que o faz iniciar ou cessar. Se abstraírem-se as causas do movimento e preocupar-se apenas com a descrição do movimento, ter-se-á estudos de uma parte da Mecânica chamada Cinemática (do grego kinema, movimento). Se, ao invés disso, buscar-se compreender as causas do movimento, as forças que iniciam ou cessam o movimento dos corpos, ter-se-á estudos da parte da Mecânica chamada Dinâmica (do grego dynamis, força)
REPOUSO, MOVIMENTO E REFERENCIAL
Imagine que você esteja sentado(a) dentro de um ônibus. Já imaginou ???
Será que você está em repouso ou em movimento? Pense bem antes de responder !!!
Vou fazer a pergunta de maneira diferente. Em relação ao passageiro sentado ao seu lado você está em repouso ou em movimento ? É claro que sua resposta será: "...estou em repouso."
Mas e em relação aos postes de iluminação pública, na calçada, você está em repouso ou em movimento? É claro que agora sua resposta certamente será: "...estou em movimento".
Ora, afinal de contas você está em repouso ou em movimento ???
Pois é, sempre que você ouvir falar que algo está em movimento ou em repouso, este movimento ou repouso será em relação a algum outro corpo, adotado como referencia. Um corpo pode muito bem estar em movimento em relação a algum objeto e em repouso em relação a outro, e em Física chamamos este corpo, adotado como referencia, de referencial .
No seu caso, sentado no ônibus, se o referencial for o poste da rua você estará em movimento , mas se o referencial for a pessoa sentada ao seu lado, você estará em repouso .
Lembre-se: todo movimento é relativo, ou seja, depende de um referencial !!!